Ser jornalista?
‘Algo que se aprende, às duras penas, o tempo inteiro’.
Não sei por que cargas d'água resolvi fazer jornalismo. Vida inteira visando outra profissão, mas cansada de estudar por ela, olhei a ficha, vai essa ai mesmo, jornalismo. Gosto de escrever, de ler, é conveniente por enquanto.
Foi pelo resto dos anos. E mais anos.
Ás vezes me perguntava o que estava fazendo no meio daquela faculdade cheia de gente rebelde que mais falava do que fazia. De pessoas competindo (sim, não é só no profissional). De professor te bajulando por causa do seu estágio. De pessoas que se dizem tão liberais e por vezes não respeitam a opinião do outro (jornalista geralmente tem um ‘q’ teimoso). Eu não entendia o que fazia no meio de um mundo tão doido. Até que compreendi que buscava agir e mantinha a postura da forma que tanto procurava e não via.
E tive privilégio de naqueles 4 anos e meio conviver no mesmo quadradinho de tijolos a vista com muitos assim. Uma turma interessante a minha, pena que era muito tímida para aproveitar isso.
Não sei que caminhos tomaram a maioria daqueles 20 e poucos jornalistas que pegaram seu canudo no dia 15 de julho de 2006, espero que tenha sido bem aproveitado cada um daqueles profissionais.
A maioria vibrava na área. Tinha paixão por um debate ou discussões, como quiserem chamar. Tinha sede em atuar. Até mais do que eu. Eu admirava aquela energia e ás vezes menosprezava.
Muitas vezes achei que era uma furada. Demagogia política. Revolta sem fim. Mas na verdade é admirável quando um jornalista honra a sua profissão de forma verdadeira.
O problema do jornalismo é esse. O problema de todas as áreas é esse. Honrar. Fazer acontecer de verdade. Dar a alma.
Fora o salário que é triste.
Então para se manter, tem que ter base, vibrar, se virar ‘nos 30’, lábia, ‘jogada’. E é trabalho.
Ainda tento me encontrar, até porque atuo só indiretamente na área (em busca de um salário um pouco – pouquinho - mais conveniente acabei na publicidade e marketing), mas admiro o jornalismo. É charmoso, tentador, sexy, que nem um vilão cativante que no final era apenas um mocinho frustrado.
Ele tem um encantamento próprio e diferente, fato, me desculpe os demais (não estou comparando).
Ele lida com as palavras. E as palavras... são ‘palavras’... Apaixonantes e destruidoras.
A paixão sobressai.
Em toda essa minha viagem, curto texto e sem a obrigação de ser em palavras bonitas, queria parabenizar a todos os jornalistas merecedores.
A todos que passaram pela minha vida e estão.
Todos que persistiram e lutaram.
Não esqueçam sua essência. Nada de acomodação.
‘Algo que se aprende, às duras penas, o tempo inteiro’.
Não sei por que cargas d'água resolvi fazer jornalismo. Vida inteira visando outra profissão, mas cansada de estudar por ela, olhei a ficha, vai essa ai mesmo, jornalismo. Gosto de escrever, de ler, é conveniente por enquanto.
Foi pelo resto dos anos. E mais anos.
Ás vezes me perguntava o que estava fazendo no meio daquela faculdade cheia de gente rebelde que mais falava do que fazia. De pessoas competindo (sim, não é só no profissional). De professor te bajulando por causa do seu estágio. De pessoas que se dizem tão liberais e por vezes não respeitam a opinião do outro (jornalista geralmente tem um ‘q’ teimoso). Eu não entendia o que fazia no meio de um mundo tão doido. Até que compreendi que buscava agir e mantinha a postura da forma que tanto procurava e não via.
E tive privilégio de naqueles 4 anos e meio conviver no mesmo quadradinho de tijolos a vista com muitos assim. Uma turma interessante a minha, pena que era muito tímida para aproveitar isso.
Não sei que caminhos tomaram a maioria daqueles 20 e poucos jornalistas que pegaram seu canudo no dia 15 de julho de 2006, espero que tenha sido bem aproveitado cada um daqueles profissionais.
A maioria vibrava na área. Tinha paixão por um debate ou discussões, como quiserem chamar. Tinha sede em atuar. Até mais do que eu. Eu admirava aquela energia e ás vezes menosprezava.
Muitas vezes achei que era uma furada. Demagogia política. Revolta sem fim. Mas na verdade é admirável quando um jornalista honra a sua profissão de forma verdadeira.
O problema do jornalismo é esse. O problema de todas as áreas é esse. Honrar. Fazer acontecer de verdade. Dar a alma.
Fora o salário que é triste.
Então para se manter, tem que ter base, vibrar, se virar ‘nos 30’, lábia, ‘jogada’. E é trabalho.
Ainda tento me encontrar, até porque atuo só indiretamente na área (em busca de um salário um pouco – pouquinho - mais conveniente acabei na publicidade e marketing), mas admiro o jornalismo. É charmoso, tentador, sexy, que nem um vilão cativante que no final era apenas um mocinho frustrado.
Ele tem um encantamento próprio e diferente, fato, me desculpe os demais (não estou comparando).
Ele lida com as palavras. E as palavras... são ‘palavras’... Apaixonantes e destruidoras.
A paixão sobressai.
Em toda essa minha viagem, curto texto e sem a obrigação de ser em palavras bonitas, queria parabenizar a todos os jornalistas merecedores.
A todos que passaram pela minha vida e estão.
Todos que persistiram e lutaram.
Não esqueçam sua essência. Nada de acomodação.
Escreveu isso na hora do almoço? jornalista foda você. Meu tempo e minha psique nesse dia só permitiram que eu parafraseasse o Gabo, salutar pela grandeza do homem. Louros para nós e para todos os profissionais sérios, humildes e capazes.
ResponderExcluirte amo. Su!
Ontem vi a Su no jornal e pensei: ela nasceu pra fazer isso!
ResponderExcluirAgora, lendo seu texto, tive certeza: você também está onde deveria estar. Ler o que você escreve é gostoso, agradável. Quem sabe escrever, tem mesmo que escrever.
Um beijo, com muitas saudades.
Carol