quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pessoas tóxicas


Resgatando um texto do final do ano passado, válido, bem válido.

Cuidado, pessoas podem ser agentes nocivos à saúde. Assim inicia a reportagem na coluna de comportamento do Donna (18.10.2009), caderno do Diário Catarinense.

Seja uma característica genética, ou não, seja apenas porque sou jornalista e tenho fixação por tudo que possui palavras, ainda não sei como essa matéria me passou despercebida.

Fui notá-la só ontem (mais de uma semana depois da publicação)! Alguém me direcionou a esse caderno enquanto filosofava ‘o porquê de algumas pessoas tratarem tão mal os outros’, um jargão clássico já.

Dessa vez, sim, estou generalizando, porque isso acontece em todos – prestem atenção, em ‘todos’ – os lugares. E infelizmente vai sempre acontecer. As pessoas não são (muito) predispostas a serem bacanas. Sem essa de fatores que surgem devido ao mundo exterior. É educação mesmo.

O que me fez flertar a matéria de primeira foi seu título ‘Perigo: gente tóxica!’. Sim! Há sujeitos (as) que nos sugam a energia mais que viroses, contaminam de forma mais intensa que uma bactéria. E por quê?!

Alguns trechos interessantes:

Inseguros, mal-humorados, medíocres, grosseiros, arrogantes, mentirosos, entre várias outras características perigosas, estão à solta e prometem acabar com a tranqüilidade e a saúde de qualquer um que não tiver atento.

Uma pessoa só agride se a outra aceitar. À medida que você coloca limites, o agressor começa a mudar – destaca a psicóloga Sílvia Cristina Guirado.

Igualmente importante é perceber alguns sintomas dessa toxicidade em si mesmo.

Para a psicóloga Sílvia Cristina Guirado, (...) todos os tipos têm em comum a falta de limites: - São pessoas com baixa tolerância a frustração.

Não sei quem é essa Sílvia, mas já gostei dela.

É interessante reparar que indivíduos assim geralmente ficam pior quando estão errados. Atacam. E um conselho: ficam mais uma vez frustrados se não obtém resposta.  

Definitivamente o negócio é corpo fechado! (hehehe) Nada de deixar humores alterados prejudicar. Jogo de cintura é tudo no mundo de hoje, de ontem e de sempre.

Ser tolerante é necessário. Dar uma segunda chance é fato nessa vida. Uma terceira depende. Quarta? Ah, fala sério!

Todo mundo tem direito de mudar. Sim! Mas não de ‘pisar em cima de ninguém’. Isso vai contra os bons princípios.

Mal sabem eles como é bom ser feliz, ser bobo, dar risadas e saber que as pessoas ao seu lado estão contigo porque vale a pena. Boas vibrações atraem boas vibrações. Humor é afrodisíaco. E contar piada também!

Aí a lei da atração pode ser aplicada!

Então ‘bora’ ser feliz meu povo!

Obs.: É melhor ser feliz do que ter razão.
Obs.: Prefiro que fiquem com raiva de mim, a ter dos outros; Sai de mim coisas e sentimentos ruim! Xôôô!
Obs.: É briga? Não tenho naaaaaaaaaaaaaaada a ver com isso.
Obs.: Tipos citados no jornal: (divertido ler)
O orgulhoso – (...) não aceita a opinião dos outros e nem que seu ponto de vista seja questionado (já tive um pouco desse quando criança hahahaha) – não se reprima por causa deste;
O autoritário – Acredita que está acima dos outros como um ser supremo (...) não guia, repreende. Inspira temor em vez de confiança. – (Aff, existe gente assim?);
O invejoso – (...) é capaz de listar todas as conquistas do seu objeto de inveja (...) – (Isso é falta de autoestima).
O joga-culpa – (kkkkkkkk) Resumindo: As vítimas do mundo.
O queixoso – Resumindo: O reclamão chato. (...) se a chuva incomoda, o sol também trás problema (kkkkk).
Fuja também desses: Desqualificador (ui, fica se comparando, está ai uma das coisas que tenho pavor); Agressor verbal (deixa falar sozinho); Falso (fácil de identificar, mais fácil ainda ficar longe); Psicopata (Eu hein! ); Medíocre (aiai); Fofoqueiro (kkkkk); Neurótico (kkkkkk); Manipulador (Ok, ok).

OBSERVAÇÃO PESSOAL: Não me inspirei em ninguém (se levar isso de forma pessoal, talvez você tenha que rever algumas questões rs – ou vai vir com tudo, dentro do seu perfil, para cima de mim kkkkkkkkkkkkkkk) – ‘Não tenho culpa se sou engraçadinha – minha mãe sempre me dizia para levar a vida com bom humor’ : ) ;

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Uma pessoa é assim quando é fato. Não é porque ás vezes alguém fica nervosa, tem uma atitude egoística, fofoca sei lá o que, é infantil que vai virar uma pessoa tóxica. Torná-se assim só quando faz desse comportamento uma rotina de vida.

OBSERVAÇÃO MAIOR: É TÃO FÁCIL SER FELIZ, FAZ DOS OUTROS FELIZES, POR QUE NÃO TENTAR? (fica aí o desafio – que é moleza hein! Não me faça duvidar de seu QI).

Obs. Final: Sim, amo observações...E mais ainda escrever.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Extra, extra!

Ser jornalista?

‘Algo que se aprende, às duras penas, o tempo inteiro’.

Não sei por que cargas d'água resolvi fazer jornalismo. Vida inteira visando outra profissão, mas cansada de estudar por ela, olhei a ficha, vai essa ai mesmo, jornalismo. Gosto de escrever, de ler, é conveniente por enquanto.

Foi pelo resto dos anos. E mais anos.

Ás vezes me perguntava o que estava fazendo no meio daquela faculdade cheia de gente rebelde que mais falava do que fazia. De pessoas competindo (sim, não é só no profissional). De professor te bajulando por causa do seu estágio. De pessoas que se dizem tão liberais e por vezes não respeitam a opinião do outro (jornalista geralmente tem um ‘q’ teimoso). Eu não entendia o que fazia no meio de um mundo tão doido. Até que compreendi que buscava agir e mantinha a postura da forma que tanto procurava e não via.

E tive privilégio de naqueles 4 anos e meio conviver no mesmo quadradinho de tijolos a vista com muitos assim. Uma turma interessante a minha, pena que era muito tímida para aproveitar isso.

Não sei que caminhos tomaram a maioria daqueles 20 e poucos jornalistas que pegaram seu canudo no dia 15 de julho de 2006, espero que tenha sido bem aproveitado cada um daqueles profissionais.

A maioria vibrava na área. Tinha paixão por um debate ou discussões, como quiserem chamar. Tinha sede em atuar. Até mais do que eu. Eu admirava aquela energia e ás vezes menosprezava.

Muitas vezes achei que era uma furada. Demagogia política. Revolta sem fim. Mas na verdade é admirável quando um jornalista honra a sua profissão de forma verdadeira.

O problema do jornalismo é esse. O problema de todas as áreas é esse. Honrar. Fazer acontecer de verdade. Dar a alma.

Fora o salário que é triste.

Então para se manter, tem que ter base, vibrar, se virar ‘nos 30’, lábia, ‘jogada’. E é trabalho.

Ainda tento me encontrar, até porque atuo só indiretamente na área (em busca de um salário um pouco – pouquinho - mais conveniente acabei na publicidade e marketing), mas admiro o jornalismo. É charmoso, tentador, sexy, que nem um vilão cativante que no final era apenas um mocinho frustrado.
Ele tem um encantamento próprio e diferente, fato, me desculpe os demais (não estou comparando).

Ele lida com as palavras. E as palavras... são ‘palavras’... Apaixonantes e destruidoras.

A paixão sobressai.

Em toda essa minha viagem, curto texto e sem a obrigação de ser em palavras bonitas, queria parabenizar a todos os jornalistas merecedores.

A todos que passaram pela minha vida e estão.

Todos que persistiram e lutaram.

Não esqueçam sua essência. Nada de acomodação.